Mandala (em Sânscrito significa “círculo”) é uma representação geométrica da dinâmica relação entre o homem e o cosmo.  

Nas artes plásticas, a mandala é sempre muito colorida e representa um objeto ou figura que ajuda na concentração. O objetivo principal é que a figura final seja circular e todas as formas nela inseridas são concêntricas, ou seja, têm o mesmo centro. Isso reforça a ideia de concentração num ponto em comum. Muita simbologia envolvida e uma grande variedade de desenhos, somados a padrões de quadrados, círculos, folhas e florais, tudo repetido harmonicamente para que se encaixe em equilíbrio perfeito em toda volta do círculo. O processo de construção da mandala é uma forma de meditação constante. A arte transforma-se numa cerimônia religiosa, onde o “religare” (origem da palavra religião) é um religar-se consigo mesmo.

Carl Gustav Jung, médico psiquiatra suíço, criador da Psicologia Analítica, que viajou para o oriente e absorveu muitas culturas de lá, já se encantava pelas Mandalas pois suas formas circulares concêntricas são um convite para a internalização e foco no seu Eu, no seu Centro, que Jung chamou de SELF.

As Mandalas podem ser usadas como ferramentas de Arteterapia, em técnicas de Meditação e concentração ou apenas como distração para colorir. E as mandalas terminadas, que são sempre lindas e muito coloridas, podem ser usadas em diversos objetos de decoração, como quadros, almofadas, aplicadas em jarros, canecas ou até em cadernos ou vestuário.

Aqui na ArteMovimento você vai encontrar, em breve, um curso de como desenhar mandalas, seja à mão livre ou em arte digital usando Corel Draw, Photoshop ou outros programas para desenho digital.

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